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5 hacks de produção de conteúdo para empresas

A produção de conteúdo pode fazer a diferença, pois te dá a verdadeira presença digital que precisa para ser achado pelos seus clientes. Confira!

A estratégia digital e a produção de conteúdo assumem papéis cada vez mais importantes no marketing das empresas. Na 4ª edição da pesquisa Content Trends, que investiga as tendências do Marketing de Conteúdo, 73% dos negócios entrevistados já praticavam tal estratégia. Contudo, 74,6% apontaram que produzir conteúdos que engajem o público é o principal desafio que enfrentam.Para criar conteúdos que realmente encantem, ajudem e engajem, é necessário focar mais nas pessoas. É o que defende Cris Lisbôa, escritora, professora e pesquisadora de Comunicação da escola livre Go, Writers. Em uma palestra ministrada na última edição do Reload, o seminário de marketing digital do Sebrae Minas, Cris falou sobre como a comunicação precisa se adaptar ao momento da quarta revolução industrial, trazendo de volta o ser humano como o centro de importância das ações.Confira o vídeo que fizemos com a Cris Lisboahttps://www.youtube.com/watch?v=JhSQCTVc-gE&feature=youtu.beValendo-se dessa ideia, a professora deu dicas práticas de produção de conteúdo que realmente priorizam as pessoas e produzem uma comunicação mais eficiente e criativa com o público. Apresentamos, neste artigo, 5 hacks de produção de conteúdo para você captar a atenção e a devoção do seu público por meio da estratégia digital. Confira!

1º hack: parar de falar com audiências

“Quando conversamos com uma audiência, não conversamos com ninguém”, afirmou Cris Lisboa durante sua palestra. Essa nova revolução industrial, iniciada neste século e marcada pela automatização através de sistemas ciberfísicos, é possível graças à internet das coisas e à computação na nuvem. O que precisa marcar os esforços do marketing e da comunicação em geral é que precisamos reinserir a humanidade nos processos e nos fazeres. Que “deixemos de ser uma interface e voltemos a ser gente”, como afirmou a escritora.Por isso, para ter uma produção de conteúdo de excelência, temos de parar de pensar em audiência e começar a pensar em pessoas, trazendo de volta a relevância para o ser humano.

2° hack: conhecer com quem se fala

O diálogo com os possíveis clientes só será assertivo e efetivo se soubermos exatamente com quem estamos falando – suas características, seus gostos, seus desgostos e como interagem. Este hack faz parte do método PPD, criado por Cris para uma comunicação mais criativa e eficiente.É o primeiro P – de Perguntar –, porque é necessário perguntar com quem realmente se está falando. A comunicação depende de quem está do outro lado, conversando com a marca. Então, é necessário observar atentamente quem interage com ela nas redes, quem procura o seu negócio. É também importante conhecê-las por meio de conversas, de perguntas.

3° hack: tirar o preconceito do vocabulário

O segundo P – de Pensar – convoca todos os produtores de conteúdo a refletir sobre seu material antes de postá-lo e até mesmo de criá-lo. Já passou o tempo em que piadas e afirmações preconceituosas ou ofensivas eram aceitáveis. Atualmente, muitos discursos que podem ser considerados comuns pelas pessoas mais antigas correm o risco de ofender parcelas da sociedade e sujar o nome da marca.Por essa razão, antes de se manifestar em forma de produção de conteúdo, a marca deve pensar se sua fala pode machucar alguém e se acaba caindo em algum tipo de preconceito como machismo, racismo e homofobia, dentre outros. Duas regrinhas são essenciais: se você não se sente confortável falando alguma coisa, não escreva dessa forma; e não diz por escrito o que você não se sentiria confortável em dizer em voz alta para as pessoas.É importante conhecer o que é ofensivo e como melhorar o vocabulário. Para isso, existem alguns manuais de comunicação que trazem esclarecimento sobre terminologias adequadas para certos grupos. Alguns deles são o Manual de Comunicação LGBT, realizado pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), o Guia de Terminologia do UNAIDS, programa da ONU de combate ao HIV/AIDS, e a Cartilha de Escrita Humanizada da Rock Content.Nesse ponto, quem conta com um time diverso na empresa sai na frente, já que essas pessoas poderão filtrar mais naturalmente discursos equivocados. Além disso, uma equipe com diversidade fatura 25% mais do que um grupo homogêneo. Nosso time deve representar a população do local onde estamos inseridos. Isso trará variedade e boas soluções em prol da produção de conteúdo das empresas.

4° hack: pensar além do produto vendido

O último hack do método PPD – Deslocar –, é a ideia de pensar no que a marca pode oferecer além do produto ou do serviço produzido. É entender como criar valor para os clientes, e ver como a curadoria de produção de conteúdo pode contribuir realmente para a vida deles e, por que não, para um mundo melhor. Aqui, Cris propôs um questionamento: de todo o material que sua empresa produz, quanto dele será esquecido 5 minutos após sua leitura? É algo que merece reflexão.

5º hack: pensar em novas abordagens

Vimos que a produção de conteúdo que engaja é a maior dificuldade, hoje, para o marketing de conteúdo. Dessa forma, refletir a relevância dos temas apresentados é cada vez mais importante. Cris acredita que um conteúdo relevante é, sobretudo, aquilo que movimenta um debate, e não só o que o inicia. É o que vai fazer o leitor compartilhar o que foi falado, em voz alta, com outras pessoas, criar discussões e dar subsídios para que os leitores tenham discussões mais aprofundadas com as pessoas.Para verificar a relevância, ao gerar conteúdo, é preciso se perguntar três “o que”: o que já foi dito sobre o assunto; o que é relevante sobre isso; e o que sua marca tem a dizer de diferente. Se seu conteúdo não for acrescentar nada de novo, você deve repensar o que dizer.Outra sugestão da palestrante para criar outras abordagens foi: quando escrever uma frase de impacto, você deve se perguntar mentalmente – “e se…?” – e incluir uma resposta a essa possível dúvida no texto, pois ela pode ser a mesma de quem está lendo. Um exemplo dado pela palestrante é: “Aprenda a voar”. A pergunta invisível seria: “E se eu não tiver asas?”. Então, o texto continuaria: “Mesmo que não tenha asas”.Com esses cinco hacks, você pode alcançar melhores resultados com o marketing digital, criando conteúdos que realmente encantem, ajudem e engajem as pessoas. A fim de continuar traçando uma estratégia relevante, confira também nosso post com 8 tendências de marketing digital em redes sociais para 2019.

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