Muitos negócios têm dificuldade para trazer visitantes aos seus sites. Não existe um só jeito de angariar um número grande de usuários. Se você já investiu em tráfego orgânico, com iniciativas como guest posts e SEO (Otimização de Mecanismos de Busca), mas ainda não conseguiu alcançar uma quantidade satisfatória, pode estar faltando o investimento em tráfego pago.
Existem muitos jeitos de conquistar tráfego pago: anúncios em redes sociais, campanhas de pay-per-click (pagamento por clique), banners de display e muito mais. É um ótimo recurso para ampliar o alcance do seu conteúdo e das suas soluções, aumentando também as vendas.
Mas será que o tráfego pago é realmente importante? Toda empresa deve utilizá lo? E como criar campanhas com resultados melhores? Veremos cada um desses pontos a seguir.
Partindo do começo: o que podemos considerar como tráfego pago?
O tráfego pago é aquele advindo de anúncios que custam dinheiro. Se formos considerar investimento em Marketing, toda iniciativa exige um nível de orçamento. No entanto, no caso do tráfego pago, o espaço não é seu, e precisa ser comprado. Assim, você deve investir na produção (de imagens, textos, estratégia), além de comprar os anúncios em plataformas, como Facebook e Google, por exemplo.
Dessa maneira, quando você está com dificuldades de crescer nas ações de tráfego orgânico, é uma saída colocar dinheiro em campanhas pagas. No entanto, um não vive sem o outro.
Mais usuários vão chegar ao seu site, e eles precisam encontrar uma interface que atenda às suas necessidades a fim de se tornarem clientes.
Como as campanhas pagas exigem investimento, mesmo sendo baixo, muitas empresas ficam em dúvida sobre a real necessidade de investir em tráfego pago. Agora, se seu negócio não depende do site para realizar vendas, o que é raro, talvez não seja uma boa ideia comprar anúncios.
Veja em quais casos você deve investir em tráfego pago:
Se o seu caso é algum desses, está na hora de entender como comprar anúncios e ganhar mais visitantes.
No entanto, atenção a alguns pontos:
Sua interface não precisa estar perfeita, mas, de preferência, deve estar preparada para receber mais visitantes, que saibam o que fazer dentro do site.
Esteja preparado para gerenciar campanhas complexas, em plataformas diferentes e com resultados que precisam ser acompanhados com frequência. Dê preferência à contratação de um profissional qualificado.
Saiba que o tráfego pago nunca é um "tiro certeiro", ou seja, nem sempre mais dinheiro significa mais acessos. O processo é mais complicado do que isso; por essa razão, devemos investir na gestão inteligente, e não no direcionamento aleatório de orçamento.
Existem muitas escolhas a fazer quando se investe em mídia paga. Qual será a estratégia, o segmento de público, o tipo de criativo, os textos, a plataforma, etc.? Tomar boas decisões nesse momento é a chave de campanhas de boa performance.
Assim como outras ações de marketing, investir em tráfego pago deve ser uma atividade com aferição constante de resultados. Não basta colocar todo o seu orçamento em uma campanha e esperar que as vendas "caiam do céu". Existem muitas escolhas a fazer quando se investe em mídia paga. Qual será a estratégia, o segmento de público, o tipo de criativo, os textos, a plataforma etc? Tomar boas decisões nesse momento é a chave de campanhas de boa performance.
Medir o ROI é fundamental, mas existem ainda outras métricas que podem ajudar você a entender por que sua campanha tem tido sucesso ou não:
CPC (Coast por click, ou Custo por Clique): toda plataforma de tráfego pago vai quanto você gasta com cada clique que uma campanha gera. O ideal é trabalhar para ter mais cliques investindo menos dinheiro, seja otimizando campanhas, seja direcionando o investimento para anúncios de melhor performance
Taxa de conversão: esta taxa é ligada ao ROI, mas, em vez de medir o lucro, mede porcentagem de pessoas que clicaram ou viram uma campanha paga de fato comprando.
CPA (Coast of Acquisition, ou Custo de Aquisição): afere quanto custou adquirir cada consumidor. Calcula-se dividindo o gasto total com campanhas pela quantidade de negócios gerados.
Impressões: quantas vezes seu anúncio foi visualizado.
Alcance: quantidade de pessoas que viu o anúncio.
Engajamento: quantas pessoas interagiram com o anúncio, seja clicando, seja do etc.
Veja, a seguir, um apanhado das plataformas mais importantes nas quais é possível comprar mídia paga, com seus pontos fortes e quem deve investir.
É a mais utilizada atualmente. Por meio do Google Ads, você pode comprar anúncios na pesquisa do Google (que aparecem no topo do resultado de busca) e também banners na sua rede de display (que aparecem em sites que vendem seu espaço). Esses são os principais formatos. Mas também temos:
Você paga pelos cliques, ou seja, quando os usuários veem seus anúncios e se interessam.
A plataforma também permite testes A/B, um componente fundamental do sucesso de campanhas pagas.
É possível testar variações de palavras-chave, texto, CTA, link e muito mais.
Os anúncios ainda são segmentados por sexo, dispositivo, localização, dentre outras opções. No caso dos anúncios de pesquisa, você compra as palavras chave, oferece um valor por elas, e quem oferecer um lance maior, ganha, como em um leilão.
Outro ponto importante: é pelo Google Ads que você veicula anúncios na maior plataforma de vídeos do mundo, o YouTube. Nesse caso, eles aparecem antes dos vídeos, com opção de pular ou não.
Para isso, claro, você terá de produzir vídeos, e importante: eles precisam ser cativantes. Imagine que o usuário queira chegar no vídeo que escolheu e, para assistir ao seu anúncio, vai precisar de incentivo.
A cobrança só acontece se as pessoas optarem por assistir ao anúncio durante pelo menos 30 segundos. Você também pode pagar por vídeos mais curtos, de visualização obrigatória.
Veja aqui mais sobre o Google Ads e como criar uma contaA mesma plataforma, a Meta Business Suite (antigo Facebook Ads), permite criar anúncios tanto para o próprio Facebook quanto para o lnstagram, que pertencem à mesma companhia. Por lá, é possível criar anúncios com fotos, textos e vídeos e distribuí-los nas duas redes sociais.
Aqui, você vai capturar outro tipo de audiência. Enquanto o Google alcança quem procura por determinadas palavras-chave, por exemplo, o Facebook Ads tem mais informações sobre os interesses do usuário e aparece para ele em seu momento de acesso às redes sociais, sem que ele tenha de procurar.
Confira aqui o passo a passo para criar uma conta de anúncios no Facebook AdsO Linkedln é uma rede social profissional, especialmente importante para Estratégias de Marketing B2B. Dessa forma, sua plataforma de anúncios é principalmente utilizada por empresas que precisam atingir outros profissionais.
É importante destacar que o preço por clique no Linkedln Ads é mais alto do que o de outras plataformas. No entanto, se a sua audiência é muito segmentada, é importante considerar tal investimento.
Suponhamos que você venda um produto para o Marketing de empresas. Se é fundamental você atingir gestores de Marketing, o ideal seria avaliar a inclusão de anúncios do Linkedln no seu mix de mídia paga.
Com vídeos curtos e uma comunidade fiel, a rede social é muito usada por jovens. Ela, porém, ganha uma audiência cada vez mais abrangente, atraindo também marcas, com sucesso.
A fim de aumentar as vendas, trazer tráfego pago ao seu site e lançar outros produtos, uma campanha bem segmentada no TikTok pode propiciar resultados surpreendentes.
Se sua marca precisa aumentar o alcance com uma rede social em pleno crescimento, é hora de você investir. Os anúncios são cobrados de duas formas: diariamente ou pelo período de atividade. Você pode segmentá-los por sexo, localização, idade, interesses e outras variáveis exclusivas da rede.
As opções de anúncio também são variadas, com anúncios de feed, de hashtag, de desafios e muito mais, tudo baseado em vídeos, que são o conteúdo-base do TikTok.
Na Amazon é possível investir em anúncios, principalmente quando você lança mão do serviço de Marketplace da companhia. No Brasil, nem todas as modalidades de compra estão disponíveis; no entanto, é bom já ficar de olho para quando chegarem.
Por lá, é possível patrocinar produtos específicos, a própria marca, criar banners, impulsionar sua loja e rodar anúncios de áudio e vídeo (que aparecem no Amazon Musice em suas TVs). Além disso, a Amazon oferece uma plataforma de Mídia Programática, sobre a qual vamos comentar abaixo.
Entenda o Amazon Ads e comece a comparar anúncios.Você provavelmente já se deparou com Native Ads ou "anúncios nativos", por aí. Eles aparecem no final de textos, principalmente notícias, como se fossem links relacionados. O serviço mais famoso é o Taboola. Com a estratégia certa, é possível atingir milhões de usuários.
A ideia aqui é aproveitar a visibilidade dos portais de notícia para fisgar a atenção do leitor. Afinal, no momento da leitura, o usuário está aberto a novos conteúdos, e você estará lá para recebê-lo.
As recomendações são baseadas em interesses, além de outras características, como dispositivo e sistema operacional. Se você tem um blog e produz conteúdo relevante, pode ser uma boa investir em Native Ads.
A Mídia Programática não é um espaço de mídia em si, mas um software que permite distribuir anúncios em sites que abrem esse espaço. Antigamente, comprava-se mídia na internet negociando com donos de sites diretamente. Assim, se você vendia cosméticos, por exemplo, podia firmar um acordo com um blog sobre cabelos para manter um banner seu lá. Com a Mídia Programática, esse processo se automatizou.
Por meio dos softwares, você pode comprar os espaços em um leilão em tempo real, sem precisar ter contato com os donos de sites. Plataformas como o Google Ads também representam uma mudança na compra de tráfego pago; no entanto, a Mídia Programática é mais abrangente e permite a compra de anúncios para além de produtos Google ou Facebook, por exemplo. Se você quiser investir em Mídia Programática, confira ferramentas como Criteo e Adroll
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