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Web3 e as tendências do mundo digital para as empresas

Atualmente, ainda estamos vivenciando a Web 2.0, mas já temos em vista vários elementos da próxima “geração”. A tendência, desta vez, é ter uma internet menos centralizada, que traz mais utilidade para seus usuários.

Você já sabe que a internet mudou muito desde que foi popularizada. Antes era preciso se conectar com a rede de telefone, e hoje temos acesso a ela de praticamente todo lugar com nossos smartphones. É por isso que especialistas separam a evolução da internet em ondas, e a próxima é a Web3, também chamada de Web 3.0.Atualmente, ainda estamos vivenciando a Web 2.0, mas já temos em vista vários elementos da próxima “geração”. A tendência, desta vez, é ter uma internet menos centralizada, que traz mais utilidade para seus usuários.Mas o que isso interfere no seu negócio? Se você quer saber como se preparar para a nova internet que está por vir e deseja se antecipar às mudanças, continue lendo.

Exemplos da Web1, web2 e web3

Antes de entrar no conceito de Web3, vamos repassar as duas primeiras fases da internet:

  1. Web 1.0 — você se lembra de quando websites eram sempre no estilo “Geocities”? As páginas eram estáticas, com apenas alguns links, e tudo se parecia mais com um jornal físico, só que na tela. Essa era a Web 1.0 e, nessa fase, nós a utilizávamos mais para ler e nos informar. A comunicação era feita primariamente via e-mail.
  2. Web 2.0 — é a fase em que estamos agora. O que mudou foi que criamos maneiras diferentes de compartilhar conteúdos, como apps, imagens, vídeos, gifs, etc. As aplicações se tornaram mais robustas. Com isso, vieram também as grandes organizações, como Facebook, Amazon e Google. Hoje, elas detêm a maior parte da internet e geram lucro vendendo anúncios publicitários. De certa forma, nós, usuários, somos o produto dessas organizações. Quando uma empresa compra um anúncio e ele chega até você, quem vendeu esse anúncio vendeu a sua visualização.
  3. Na Web3, a visão é de que as informações serão menos centralizadas. A ideia é retomar o controle dos dados por parte dos usuários, e trocar informações será uma atividade feita em redes descentralizadas, diferentemente de como é hoje.

Uma das principais tecnologias que vão oferecer essa possibilidade é o blockchain. Essas redes serão capazes de trazer ao usuário o poder sobre seus próprios dados. Todos que tiverem um computador e conexão à internet ativa poderão ter uma base de dados própria.Complemente sua leitura: O que é blockchain e porque você deveria entender dissoA promessa ainda é que inteligência artificial e machine learning sejam parte da rotina da internet 3.0. Com essas tecnologias, será possível que computadores produzam informações relevantes mais rapidamente. Assim, não seremos sempre bombardeados de anúncios quando pesquisarmos algo, que poderá ser entregue diretamente pelo seu próprio computador, sem intermediários.Vamos a um exemplo prático. Imagine que você quer planejar uma viagem a Roma. Entenda como seria esse planejamento em cada fase da internet:

Web1

Para começar, você entraria no site da agência de viagens e faria uma ligação para comprar as passagens. Depois, teria que olhar blogs e sites especializados em Roma e na Itália para conhecer dicas de onde ir e o que fazer. Ao chegar lá, provavelmente teria que se guiar imprimindo mapas e direções da internet.

Web2

Agora, já é possível comparar passagens pelo Google Flights para saber o melhor preço, ou mesmo entrar em contato com uma agência de viagens e fazer a transação pela internet. Nas redes sociais, você pode procurar fotos de lugares de interesse e, no Google Maps, conhecer as avaliações de outros visitantes. Ao sair pela cidade, poderá fazer rotas pelo Waze e não se perder.

Web3

Seu agente de viagens será um “robô”, ou bot. Ele vai indicar lugares para você ir baseando-se nos seus interesses prévios e comparando automaticamente avaliações de usuários parecidos com você. Você poderá “passear” por Roma antes mesmo de ir, navegando pelos lugares no Metaverso.Saiba mais sobre os desafios e promessas do Metaverso aqui.Por falar em Metaverso, junto de cripto e NFTs, esse é um dos primeiros sinais da Web3. Veja a seguir como isso tem funcionado e como afeta as pequenas e médias empresas:

A Web3 e as lojas “virtuais”

E se você pudesse “visitar” o seu e-commerce favorito e observar de perto os produtos? Já vemos por aí lojas virtuais que são verdadeiras experiências de imersão e isso tem tudo a ver com a Web3.A ideia é trazer a loja para o mundo virtual, mas também agregar a experiência de compra presencial nesse meio. O espaço virtual 3D pode servir de ponto de encontro para amigos, como se fosse presencial, mas com toques de personalização e eficiência que só o espaço virtual é capaz de oferecer. Esse tipo de experiência ainda pode se expandir mais, com shows, exposições de arte e outras atividades.Como então se preparar para a Web3? Apesar de ainda estarmos longe da total implementação dessa nova fase da internet, você já pode incluir alguns elementos na sua estratégia:

  • Inclua elementos da inteligência artificial no seu site para que a experiência de compra seja mais personalizada. Mesmo que você ainda não possa investir no seu próprio Metaverso, oferecer experiências que mantenham o usuário como ponto central é se preparar para o futuro. Temos aqui um e-book sobre inteligência artificial e recomendamos sua leitura.
  • Invista na automação das atividades do seu negócio. Se o “trabalho” de bots será mais amplo na Web3, é importante se concentrar em trazer essas ferramentas para as suas interfaces. Veja como utilizar chatbots no seu negócio.
  • Mantenha-se informado sobre as novas tecnologias. Faz parte do empreendedorismo ficar atento às novas tendências e entender onde elas se encaixam na criação de estratégias com maior potencial de crescimento.

Para ampliar ainda mais o seu conhecimento sobre o assunto, que tal ler o e-book Desafios e promessas do Metaverso para os negócios? O download é gratuito!

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